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Dois minicontos

Era sexta-feira a chuva estava forte,ela sabia que seria difícil chegar no seu destino,as ruas já estavam alagadas,naquela sexta-feira nada dava certo pra ela,lembrou de uma oração que sua mãe fazia pra melhorar as coisas,nesse instante o mundo parou perante os olhos dela e tudo se transformou,o sol se fez presente e as ruas ficaram secas,mas de nada adiantou ainda era sexta-feira fazia um calor infernal,o trânsito estava caótico e ela sabia que seria difícil chegar no seu destino.
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Zé era bom negociador sabia vender de tudo,casa,carro,sapato velho e até água em pó,negociava qualquer coisa todos chamavam Zé para fazer negócios,era bem conhecido na vizinhança,um dia Zé recebeu seu maior desafio precisava negociar algo que não se vende em vitrine,dessa vez Zé falhou ficou desapontado,mas sabia que o amor é algo inegociável.
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Medo

Você tem medo do que?
Medo de morrer,medo de viver ou medo de sofrer
Medo pra que?pra te proteger,pra te satisfazer
Ou medo de temer,medo de barata,medo da tua vida ingrata
Que te maltrata e quase te mata,medo da primeira vez
Ou por aquilo que você fez ou pensou em fazer
Medo de beber e ficar jogado embriagado com
Aquilo que acabou de sorver,quem vai te proteger?
Medo escorre pelos dedos,medo de ter medo que conte
Os seus segredos,medo pela falta de sossego
Vou ficar em casa por causa do medo que acabei de conhecer
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Poesias Cotidianas


Já está à venda o livro Poesias Cotidianas o livro pode ser adquirido no 2º salão do livro,no estande LêGuarulhos o salão será realizado de 29 de abril a08 de maio,o salão do livro fica no Parque Cecap na Rua Odair Santanelli s/nº,o livro também pode ser adquirido com o próprio escritor interssados é só enviar um e-mail para diogolc85@yahoo.com.br
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Patrimônio



Aquele casarão não existe mais a estação do trem
Não embarca mais ninguém a igreja matriz
Tem a fachada rabiscada a casa do prefeito
Me dá dor no peito em saber que está desabando

Até quando vamos ter história pra contar ?
Até quando vamos ter patrimônios pra admirar?
O trem já não passa mais,a história ficou pra trás
Hoje o que era o casarão há marcas de vagas no chão
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Será que luz no fim do túnel?


Será que existe luz no fim do túnel?
Será que existe vida após à morte?
O caminho certo é o norte?
Quem será o seu amor pra vida inteira

Será que você me aceita do jeito que sou?
Eu sou seu amor?
Será que existe luz no fim do túnel?
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Mulheres



Mulher motorista que virou equilibrista faz pose de artista
Joga futebol virou maquinista,não fica sem maquiagem
Entrou na malandragem pra virar juiz ,virou operária

Aumentou a carga horária pra alimentar o seu país
Virou escritora deixou de ser lavadeira e virou oficial
Marcha mulher,marcha guerreira honre a sua

Pátria levante a sua bandeira
Com mãos delicadas pega no cabo da enxada
Com o seu corpo delicado troca pneu furado
Com o seu jeito sensual e andar envolvente
Conquista e destrói o coração da gente
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Nas minhas andaças pelo mundo


Nas minhas andanças pelo mundo me tornei vagabundo
Andei por ruas movimentadas,andei pelo congestionamento
Conheci pessoas esquisitas,contei histórias

Nas minhas andanças pelo mundo me tornei outra pessoa
Cultuei outras culturas,derrubei ditaduras virei ditador
Derrubei presidentes,agredi o governador

Nas minhas andanças pelo mundo briguei com amor
Abracei multidões,chorei no pôr-do-sol
Fiz estranhas rezas,paguei várias promessas

Nas minhas andanças pelo mundo pulei carnaval
Vi assassinatos virei marginal,virei poeta
Poeta assim nasci,aprecio as flores

Procuro pelos amores que perdi
Quando encontrei sua boca e tirei sua roupa
Te fiz ficar louca,na manhã seguinte com

A voz rouca recusei sua boca e mais que depressa
Vesti a roupa que despi
Nas minhas andanças pelo mundo

Me tornei mais um vagabundo que não sabe pra que
Veio parar nesse mundo se não tenho você aqui
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